Resenha: Amante Libertada - IAN #09.

Título: Amante Libertada.

Autora: J. R. Ward.

Série: Irmandade da Adaga Negra #9.

Editora: Universo dos Livros.

Gênero: Romance / Fantasia / Literatura Estrangeira.

Páginas: 556.        

Ano: 2012.         

Idioma: Português.

ISBN-13: 9788579303159.

ISBN-10: 857930315X.

Skoob: aqui.



Payne, irmã gêmea do guerreiro Vishous, é finalmente libertada de sua mãe (a Virgem Escriba) e se revelará uma lutadora por natureza, descobrindo sua verdadeira essência. Ao sofrer uma lesão que a paralisa, o cirurgião Manny Manello é chamado para curá-la. Embora nunca tenha acreditado em vampiros, ele será logo sugado para o secreto e perigoso mundo da Irmandade dos vampiros-assassinos e seduzido por esta misteriosa mulher que precisa salvar. À medida que Payne e Manny descobrem que têm mais do que uma ligação erótica, eles precisam enfrentar o choque entre os mundos e uma dívida de séculos atrás que será cobrada de Payne e colocará tanto seu amor como sua vida em perigo. Uma paixão arrebatadora que promete ser quente... Essa ligação erótica entre os dois universos poderá se concretizar?


Eita que está acabando!!

Já estamos na resenha do nono livro dessa série gigante e ainda tem muito mais o que vim por ai. 

Preparados?

Bom, esse livro tinha tudo! Tudo mesmo para ser aquele livro "derrubador de formininhos" por ser o primeiro livro da sério no qual a personagem principal era uma mulher.

Entretanto... Vamos lá.

Amante Libertada conta a história de Payne, ela é a irmã gêmea de Vishous e passou toda sua vida praticamente isolada do mundo aprisionada do 'outro lado' vivendo no mesmo universo e depois junto com as Escolhidas, por isso, apesar de destemida e uma guerreira, Payne é inocente para determinados assuntos.

Após sofrer um acidente grave que eu não vou contar para vocês, a nossa protagonista foi revelada para os demais e se viu paralisada em uma cama de hospital. Jane, a médica oficial da Irmandade e shellan do Vishous, não conseguia enxergar uma maneira de conseguir curar a cunhada, por isso recorreu a ajuda de seu antigo chefe, Manuel Mannello.

A atração se faz imediara entre médico e paciente e o que eles sentem é muito forte um pelo outro, por isso Manny tentaria de tudo e mais um pouco para que salvasse a vida daquela mulher pela qual ele se sentia extremamente atraído, porque ficar presa a uma cama não seria vida para ela.

Quem leu os livros anteriores, sabe que a Payne, apesar da forma que viveu, é uma guerreira nata, decidida, cheia de iniciativa e tudo mais. Entretanto, nesse livro, a Ward mostrou Payne de uma forma tão superficial que parecia uma tola, não fez jus a personagem que tinha sido apresentada até então. Isso pode ser justificado pela sua condição atual e pela atração até então desconhecida que ela desenvolveu pelo seu médico? Talvez, mas isso fez a personagem principal, para mim, perder o seu encanto. E a maior responsável pela perda do encanto se deu justamente por causa da nossa querida e amada autora, Ward. 

Pois é. 

Lembram o que eu disse na resenha passada (Amante Meu)? Sobre a mania da Ward de colocar várias histórias paralelas em meio a trama principal? Pois então... 

Esse livro para mim, na verdade, não é uma história da Payne e Manny, na minha opinião, esse livro é uma continuação de Amante Liberto, livro do casal Vishous e Jane. Por quê? A maior parte do livro está voltada para os dois e Butch. Vishous estava uma confusão por ter descoberto a existência dessa irmã que ele não conhecia e então... logo agora que se conheceram ela sofre um acidente e pede algo que jamais deveria pedir a Jane que por sua vez aceitou o pedido de sua nova cunhada. Isso pirou a cabeça do Guerreiro e abalou a relação que nunca foi muito sólida com a sua shellan.

O lado bom disso? Eu passei a me simpatizar um pouco mais com o Vishous, personagem que eu simplesmente não suportava. Entre as demais histórias paralelas, temos o aparecimento de um bando de guerreiros que prometem se tornar os novos vilões da série e ameaçam a Irmandade com o objetivo de o seu líder conseguir destronar o rei Wrath.  

Outra história paralela que se desenvolve bem é a que envolve Qhuinn, Blay, Saxton e Layla. Isso entra naquela parte que disse na resenha anterior que a autora gosta de ir introduzindo aos poucos uma história para então originar um livro inteiro sobre ela.

A escrita da Ward continua demais, simples e fluída, mas uma coisa que pega pra mim na tradução desse livro é a suavização das palavras. Porque tipo, essa série é cheia de machos transbordando testosterona. Sendo assim, a maioria dos diálogos são rudes e grosseiros mesmo, mas a Universo dos Livros, suaviza tudo para nós e isso tira um pouquinho o contexto do personagem. A capa do livro é a coisa mais linda, a edição está novamente impecável e simples em suas páginas amareladas.

Apesar de todas as críticas que fiz aqui e de achar que a Ward se esqueceu dos protagonistas, uma vez que tinha tanta coisa para ser abordada na minha opinião, principalmente a relação Humano X Vampiro: esse livro é bom.

Mesmo que na minha opinião ele não acrescente muita coisa no sentido literal da série, exceto o Bando de Bastardos que prometem causar muito daqui para frente.

Recomendo a todos a leitura desses livros, pois como disse anteriormente, vocês não irão se arrepender. Mesmo que as vezes, como agora, a autora marque alguma bobeira de leve, a história tem o seu encanto que deixa todos seus fãs alucinados desejando por mais.

QUOTES.
Finalmente havia acontecido, pensou. Durante a vida inteira perguntara-se porque nunca havia se apaixonado e agora havia a resposta. Estava esperando aquele momento, aquela mulher, aquela hora.
Esta mulher é minha, pensou.
E mesmo sabendo que aquilo não fazia sentido algum, a convicção era tão forte que não conseguia questionar.

“Quando o tira foi até o armário para tirar o roupão e se vestir, V. olhou para a shellan do macho.
─ Está tudo bem, Vishous – ela disse. – Vai ficar tudo bem.
─ Não ansiava por isso. – Mas precisava fazer antes que se tornasse um perigo letal para si mesmo e para os outros.
─ Eu sei. E eu também te amo.
─ És uma bênção sem medida – pronunciou no Antigo Idioma. E, então, fez uma reverência para ela e se afastou.”

Foda-se o mundo. Era só ele e ela juntos, e isso foi antes de seus olhos de diamantes se abrissem e olhassem para ele, o olhar em seu rosto, mais em seu pescoço.
Vampira... Pensou ele. Bonita vampira. Minha.

Classificação: 


Clique nos títulos abaixo para ler as resenhas da série IAN.
8. Amante Meu.
9. Amante Libertada. 
10. Amante Renascido.
11. Amante Finalmente
12. O Rei.
13. Os Sombras.
14. A Besta.

Guia da Série.

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